Informação adicional
Autor(es) | |
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ISBN | 9789896280901 |
Data de impressão | 11-2008 |
Editora | |
Dimensões | 152 x 231 x 22 mm |
Encadernação | Capa mole |
Páginas | 320 |
€17,50 €5,00
Este ensaio defende quatro teses polémicas. A primeira visa ressaltar um dado frequentemente esquecido pelos historiadores: António Vieira é um sacerdote e a unidade profunda da sua obra é de natureza religiosa. Mas não é um mero sacerdote, pertence à Companhia de Jesus, e é ainda um pregador e um missionário, que empenha a sua palavra militante ao serviço da verdade do Evangelho e da conversão das almas dos gentios. Assim, é um erro hermenêutico separar o Vieira «político» do Vieira «religioso». A segunda tese defende que, desde o combate de Vieira na Bahia contra os hereges holandeses, Vieira é um nacionalista, e não um mero nacionalista da Restauração de 1640, mas um nacionalista estrénuo, que estatui Portugal como o Quinto Império. A terceira tese defende que a teoria do Quinto Império deve ser considerada o centro unitário do pensamento de Vieira, isto é, a intuição da vinda para breve do «tempo oportuno», um mundo de paz, amor espiritual, justiça e suficiente abastança. A última tese, corolário das duas anteriores, defende que a Clavis Prophetarum, considerada actualmente a opus magnum de Vieira, desnacionalizando o Quinto Império e substituindo este pela apologia do domínio integral do mundo por um Cristo à medida de Roma, é uma obra menor, não por acaso aceite pelos censores portugueses da Inquisição.
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