Informação adicional
Autor(es) | |
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ISBN | 9789895547388 |
Data de impressão | 01-2011 |
Editora | |
Dimensões | 200 x 250 x 9 mm |
Encadernação | Capa mole |
Páginas | 128 |
€6,99 €1,00
No dia 5 de Outubro de 1910, os jornais portuenses pouco adiantavam sobre o que ia acontecendo em Lisboa. Nos jornais fala-se de “boatos”. Explicavam que a pouca informação se devia à falta de comunicações telegráficas e telefónicas entre o Norte e o Sul, falha que já começara na noite de antehontem para hontem e que os boatos deveriam ter algum fundo de verdade pois as estações officiais nada transpiravam (O Comércio do Porto, 5 de Outubro de 1910). Só podemos imaginar hoje como seria a azáfama do pessoal a afixar (em placares próprios, como se fazia à época) as novas informações que iam chegando. Num desses placares, afixara-se a seguinte notícia: Esta madrugada deu-se um principio de rebellião em que tomaram parte diversos militares. A viagem de el-rei, definitivamente adiada. (O Comércio do Porto, 5 de Outubro de 1910). Na verdade, D. Manuel II não viria mais ao Porto. Parte para o exílio nesse mesmo dia. No dia seguinte, a 6, é proclamada a República na cidade. Pragmaticamente, os jornais acolhem o novo regime. A 7 de Outubro, O Comércio do Porto publicou, na primeira página, os nomes dos elementos do Governo Provisório.
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